Na sequência do atentado terrorista e homofóbico no último domingo (12), que matou 50 pessoas e deixou outras 53 feridas em uma boate em Orlando, Estados Unidos, as redes sociais foram tomadas por postagens, tweets e comentários acerca do assunto.
Dentre questionamentos sobre se o atentado foi terrorista ou homofóbico, mensagens de apoio e solidariedade aos familiares das vítimas e hashtags condenando o ataque, houve também manifestações homofóbicas de apoio a Omar Saddiqui Mateen, autor dos disparos.
A conta @IWillTryLater, no Twitter, foi uma das que publicou mensagens de apoio ao ato pelo fato de as vítimas serem homossexuais: “Vocês veem o tiroteio na boate gay como uma tragédia horrível. Eu vejo como se alguém que fez um Serviço Comunitário”.
Outro internauta, indignado, descobriu que o dono da conta era funcionário da rede de supermercados Walmart, e fez uma denúncia aos patrões. O usuário @Tacky_Nerd pede que sejam tomadas providências disciplinares contra o dono da conta @IWillTryLater.
O resultado não tardou: no outro dia, em comunicado oficial no Twitter, a Walmart demitiu o funcionário e disse que a empresa “não tolera esse tipo de comportamento”. No comunicado, a rede de supermercados diz ainda que se solidariza com todos aqueles afetados pela tragédia em Orlando.
Mas a história não parou por aí. Quem buscar o perfil de @IWillTryLater vai encontrar em seu lugar uma imagem das cores do arco-íris.
O perfil foi eventualmente deletado por seu dono original, mas as coisas não ficaram por isso mesmo. Foi uma criada uma conta de mesmo nome e um único tweet foi postado até agora: “esta conta foi transformada em um memorial contra a cultura do ódio nas mídias sociais”.
E você? Acha que este é um recurso válido para diminuir a disseminação de postagens com discurso de ódio?